Sem dúvida que foi a ideia de que o mais importante numa intervenção oral é a eficácia e não a elegância (discurso redondo), ou seja, uma alocução concisa, clara e direta.
Nesta aula mais do que apreender foi evoluir na nossa oratória e retórica. O que me foi relevante foi o facto de usar os bloqueios e as pontes para conseguir voltar outra vez para "terreno seguro" num debate.
Gostei de interiorizar a noção "clara" de que a comunicação só se estabelece efetivamente e só é verdadeiramente útil quando a mensagem que pretendemos transmitir chega ao recetor.
Uma das aulas mais importantes na Universidade de Verão, visto que transmitir uma ideia é a principal arma política.
Na aula, o ensinamento que mais gostei está relacionado com as diversas posturas a adoptar em diferentes momentos.
Foi muito interessante saber as componentes cientificas que influenciam o nosso processo de retenção da mensagem do locutor. Zoning out, Soundbite e a técnica do bloqueio e ponto são conceitos a reter.
A clareza de ideias, a eficácia de passar mensagens e a simplicidade com a qual temos que transmitir dados para conseguir fazer-nos ouvir e fazer os outros sentir aquilo que estamos a sentir de forma igual ou melhor quando falamos diante uma plateia
A atitude do orador é imperiosa no que a uma boa comunicação diz respeito, até porque no discurso democrático é comum falar para um grande número de pessoas, com diferentes vivências, tornando-se um desafio aliciante conseguir chegar a todas elas da forma que pretendemos.
O maior ensinamento será “atacar com firmeza protegendo sempre a retaguada”. Numa era onde a imprensa decide quase todas as “guerras” e conflitos a nível político, levar a cabo um ataque que nos deixe vulneráveis perante eventuais ataques é uma atitude imprudente que poderá levar a uma fragiização da nossa imagem e das nossas posições. Ainda que Churchill tivesse dito que “Na guerra só se pode morrer uma vez, mas na política várias”, convém não afirmar aquilo que não for possível confirmar, e não entrar em contradições, pois a verdade é que nem para todos as circunstâncias serão tão favoráveis como foram para o Velho Leão da Grã-Bretanha.
Um dos tópicos que mais me chamou à atenção foi sem dúvida o de escudarmos o nosso discurso com as chamadas "verdades universais". Isto porque, assim que tal foi mencionado, imediatamente me vieram à memória vários discursos em que essa técnica foi empregue sem eu sequer me aperceber. Misturar as nossas propostas (com as quais nem todos concordam) com proposições aceitas por qualquer um (independentemente do espectro partidário) é realmente algo muito simples mas ao mesmo tempo muito eficaz.
O ensinamento que mais gostei de aprender nesta aula foi o de que mais importante do que ter uma boa ideia, é saber vendê-la - saber passar a nossa mensagem.
O ensinamento que mais gostei de aprender na aula "Falar Claro" foi, sem dúvida, a estruturação do discurso. Uma técnica que já pretendia, há algum tempo aprender e, claro que sem prática, não há nada. Mas ter um exemplo, como o caso do Winston Churchill em que tentou memorizar o discurso e ao esquecer uma mera palavra, acabou por ter uma branca, então sentou-se humilhado.
Esta é, de longe, a última coisa que não quero que me aconteça nos meus discursos.
Obrigado Dr. Carlos Coelho.
Não foi apenas um, mas sim os 15 conselhos para comunicar em público. São realmente conselho de grande utilidade para o futuro de cada um de nós, sendo que no mundo actual é completamente necessário dominar capacidades como a comunicação.
Achei bastante interessante as palavras que se podem usar e que não se devem usar. Existem palavras no nosso vocabulário diário que têm uma conotação negativa e, sem nos apercebermos, usamos algumas dessas palavras constantemente, prejudicando a nossa mensagem.
Cabe-nos ir encontrando palavras mais agradáveis para o receptor.
Gostei de quando me perguntaram diversas questões, como, nomeadamente:
-Quantas pessoas estão na sala?
-Quantos se consideram cidadãos informados?
-Quantos têm facebook, blog ou twitter?
-Quantos viram ontem o telejornal?
-Quantos viram ontem o facebook?
-Quantos estão ligados?
-Quantas pessoas estão na sala?