"Não podemos desistir deste país." Para tal, especialmente em tempos de crise, é imperativo saber fazer as escolhas certas,uma vez que as escolhas erradas exigem grande sacrifício para serem corrigidas. Adicionalmente, há que ter a capacidade de, ao arquitetar as diferentes soluções, conseguir olhar para além das fronteiras dos partidos.
A fim de alcançar este objetivo, devemos exponenciar os recursos do país e, consequentemente, criar interesse no mercado internacional para investimento em Portugal. Outro dos pontos-chave será fomentar a confiança do Governo nas empresas de forma a que se crie oportunidade de desenvolvimento para estas,levando a um aumento do potencial nacional e a uma diminuição da dependência dos recursos externos.
A professora Maria Luís Albuquerque conseguiu deixar claro aquela que é a posição do PSD perante a intervenção do Estado na Economia.
Ideológica e históricamente o PSD é um partido social-democrata com tudo o que isso implica, nomeadamente a defesa das liberdades individuais e o respeito pela iniciativa privada. O Estado não pode ter um papel de protagonismo na Economia, mas deve ser um regulador, uma vez que essa centralidade do estado na aividade económia vai a médio prazo provocar uma indiferenciação dos objetivos políticos e económicos, o que agravará o défice orçamental e dívida pública. Estas decisões erradas são decisões que irão pesar no futuro, tendo a antiga ministra dito que “a dívida é a acumulação de défices passados”.
Um pensamento puramente social-democrata leva-nos a ter como 1ª preocupação relacionada com o Estado Social a sustentabilidade. Cabe-nos deixar um futuro e não uma fatura às gerações que virão.
Economicamente, estávamos num caminho certo, prudente e responsável, mas a mudança de Governo trouxe, mascaradas de inovadoras políticas económicas, as mesmas velhas políticas de Sócrates, que nos levaram à crise, ao pedido de ajuda externa e à inevitável austeridade, trouxe de volta a desconfiança dos actores económicos externos perante o nosso país. E embora gostássemos de acreditar que Portugal está no caminho certo, porque nunca desejaríamos o mal ao nosso país só por ser o PS que está no Governo, torna-se cada vez mais óbvio que a única coisa que nos espera é outra crise...
Maria Luís Albuquerque em poucas horas conseguiu deixar de forma muita clara aquelas que são as traves mestres da política económica nacional. Ou pelo menos, as que deveriam ser. Défice, dívida e crescimento são conceitos provenientes de uma realidade que diz respeito a todos nós. Em boa verdade, a economia é feita de pessoas, se algo está errado com a mesma, então são as pessoas as primeiras vítimas da má política. Não deixemos que sejam as futuras gerações a pagar pelos nossos erros.
A Dra. Maria Luís Albuquerque confirmou que o Estado é um agente decisivo (porventura, o mais decisivo) no desenvolvimento da economia de um país, independentemente da orientação política, económica e/ou ideológica que siga na sua atuação.
A de que um Estado responsável é aquele que permite e incentiva a iniciativa privada e cria condições para o seu sucesso, não um Estado que cria entraves ao seu aparecimento e ação. É o sucesso da iniciativa privada, motor do investimento, o principal fator de crescimento económico.
O papel do estado é fundamental. Podendo prejudicar ou ajudar a economia. O segredo é nunca desistir, é ir sempre mais longe, é querer sempre mais e melhor para a economia e para os cidadãos, que inevitavelmente beneficiam ou sofrem com ela.
