PARTICIPANTES
 
 
     
 
  João Coelho
   
Grupo Castanho
Distrito:
Lisboa AM
Concelho:
Lisboa
Hobbie:
Basquetebol
Animal:
Polvo
Comida:
Portuguesa
Música:
Refilar faz mal à vesícula, mais o diabo a sete (Carlos Paião)
Livro:
Down and out in Paris and London (George Orwell)
Filme:
Singin' In The Rain
Gostaria de Ser:
Um cidadão ativo
     
    Intervenções
   
Jantar-Conferência com o Dr. Jaime Gama
Europa Digital: Oportunidade ou ficção ?
EUROPA: Futuro ou futuros?
Simulação de Assembleia: Proibir as Barrigas de aluguer
    Pergunta a ...
   
Filipe de Botton
Como analisa o panorama empresarial português neste momento, em particular a facilidade de jovens empreendedores lançarem o seu projeto?
Nunca como hoje houve jovens tão bem formados e desejosos de empreender. Portugal, por outro lado, tem hoje condições únicas de os ajudar. Há tanto para fazer e por fazer que optar será difícil perante as muitas escolhas possíveis.
Simão Ribeiro
Olá Simão. Tinha uma pergunta para o catch the eye com a M.L. Albuquerque, mas não tivemos oportunidade de ter perguntas no final da intervenção, portanto queria colocá-la a ti. Durante a intevenção foi destacada várias vezes a importância de controlar o défice orçamental, de cumprir a meta de 3% do tratado orçamental (TO) e até de ambicionar ter superavit orçamental, i.e. 0% de défice. Fiz uma pesquisa rápida e verifiquei que: 1- desde 2012 (ano de implementação do TO), apenas 4 países da UE registaram superavit anual (Alemanha, Dinamarca, Estónia e Luxemburgo) 2- desde 1995, Portugal nunca registou superavit orçamental, tal como aconteceu com a França, Itália e Áustria, por exemplo. 3- a última vez que Portugal conseguiu superavit orçamental foi em 1970, e o valor foi de 0,1% do PIB Tendo em conta estes dados, duas perguntas: 1- porque devemos ambicionar um superavit orçamental? Percebo que intuitivamente faz sentido, mas França, Itália e Áustria, por exemplo, não o têm há 20 anos e parecem estar a desenrascar-se relativamente bem (top 30 do mundo em PIB per capita em 2015) 2- tendo em conta que há 46 anos que Portugal não regista superavit orçamental, e que na própria europa são raros tais casos, até que ponto é realista ambicionar conseguirmos esse objectivo, e em que timeframe? Será realista ambicionar, por exemplo, superavit orçamental em 2025? Porquê? Percebo que a pergunta seria provavelmente melhor colocada durante a sessão, mas espero que consigas ajudar-me um pouco. Um abraço, João Coelho
Sem prezuízo de uma conversa mais longa sobre o assunto deixo aqui algumas notas que podem ajudar a clarificar as dúvidas que apresentas. A ambição do superavit prende-se com os elevados défices e dívidas que parte dos países da zona euro apresentam. Numa zona euro tão desequilibrada, o superavit é até questionável no sentido em que esse superavit podia ser convertido em investimento, mas isso levanta questões relacionadas com a integração europeia que já fogem um bocadinho do âmbito. Assim, o superavit é mais um objetivo de longo prazo, visto que a curto prazo é utópico. De uma forma mais fria, a obtenção rápida de superavit seria a forma mais célere de obter uma grande redução de dívida. Contudo, acarreta cortes na despesa que os políticos dificilmente estarão disponíveis para implementar! Relembro-te que a dívida portuguesa pública ultrapassa os 130% do PIB, quando o objetivo é manter as dívidas nacionais abaixo dos 60%! Nesse sentido, a ambição de superavit ou não, faz depender a sua razoabilidade da situação das contas públicas de cada país. Para Portugal, talvez fosse uma opção razoável para salvaguardar um futuro menos aterrador para as próximas gerações. Referes e bem o caso da itália enquanto sucesso no indicador pib per capita, mas se atentares ao valor da sua dívida pública, percebes que está também acima dos 130% e que isso está a causar problemas de crescimento. De uma forma geral, se for retirado o mecanismo de auxilio de compra de dívida pública por parte do BCE (quantitative easing, desenhada para ser temporário), os mercados privados de compra de dívida exigirão taxas de juro muito superiores, o que levará estes países a eventuais novos resgates! É realista do ponto de vista técnico a obtenção de superavit até 2025, visto termos reduzido um défice de cerca de 11% para perto de 3% em 5 anos, mas as opções políticas do Partido Socialista não vão nesse sentido.
Nour Machlah
In Your perspective, what led to the current situation in Syria?
Luís Montenegro
Qual é, na sua opinião, o principal factor na origem do problema das alterações climáticas?
Kyriakos Mitsotakis
In retrospective, should Greece have organized the 2004 Olympics?
César Mourão
Recentemente, o governo italiano decidiu dar 500€ a cada jovem para gastar em cultura, como forma de combater o terrorismo. Que papel entende que a cultura pode ter na afirmação da identidade nacional comum e no combate ao terrorismo?
Luís Marques Mendes
É relativamente unânime que certas áreas da ação política são pouco afetadas pela alternância cíclica própria da democracia. Que áreas acha que beneficiam mais de uma cooperação entre os principais partidos para o estabelecimento de tais políticas?
    Achei Curioso
   
  • O Miguel Pavão medir o sucesso dos seus projectos em número de novos sorrisos.
  •     Sugestões
       
  • Um nome para a mascote :) por exemplo Uvi, mas espero que não seja esta a melhor ideia
  • Temos sido frequentemente lembrados pelos oradores da necessidade/importância da cooperação entre entidades políticas, da definição de estratégias comuns, estáveis e duradouras, etc. Creio que seria interessante ter o ponto de vista de outras entidades políticas sobre essa questão. Uma sugestão seria promover, como uma das sessões da UV, um debate ou uma discussão entre dois (ou mais) personalidades de múltiplas identidades políticas. Dois exemplos seriam um debate entre os presidentes das duas juventudes dos principais partidos, ou um debate entre dois antigos governantes ligados à mesma área. Como bónus, creio que seria interessante os temas em discussão serem definidos pelos participantes na UV.
  • No próximo ano, convidar Carlos Pimenta e Filipe de Botton para um debate sobre garrafas de plástico vs vidro.
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